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Amor à primeira vista



Ela, ele, os dois. Duas pessoas se olham e sentem atração, uma energia percorre todo o corpo. Chega-se, então, ao ponto de “nós dois podemos dar certo”, “rola” uma série de dúvidas e rituais. Quais são? Primeiro as dúvidas que “pintam” nas duas cabecinhas ansiosas. O homem olha e acha a mulher bonita, mesmo que ela não tenha os atributos propagados pela mídia.


“Que me desculpem as feias, mas beleza é fundamental”, dizia Vinícius de Moraes. O poeta vai desculpar a rebeldia, mas a beleza é relativa. O que é belo para o poeta pode não ser belo para os nossos personagens.


Agora a mulher. O que pensa a mulher? Será que ela acha belo o homem baixo, gordo e barrigudo? Será que o homem tem que ser alto, “sarado”, de ter porte atlético e sei lá mais o quê? A avaliação de beleza vai ficar somente para os personagens.


Quanto aos rituais dos dois para a conquista, já é interessante. Ela olha, ele olha, os dois se olham e se avaliam. Normalmente acham defeitos um no outro e continuam se olhando. Procuram desculpas para os defeitos encontrados, ou melhor, para os aspectos estéticos menos interessantes. Vencendo as barreiras da timidez e do pré-conceito, tudo “rola”.


Vencidas as barreiras, os personagens chegam à seguinte conclusão: o amor à primeira vista não se prende às convenções sociais, ele transcende à forma física, está ligado às afinidades do espírito.

 

Do Livro: "SEM COMPROMISSO" - E.L. d'Alverga Capítulo: Amor à primeira vista EVIRT-EDITORA VIRTUAL 2006

Foto: Pixabay.com

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